10 de dezembro de 2021
de leitura
Histórias de Resiliência
Histórias de Resiliência: Cinthia Cantú
Cinthia Miranda Cantú é paulista, tem 30 anos e é formada em Engenharia e Mecatrônica. Apesar de não gostar tanto de falar sobre essa experiência acadêmica que ela considera teórica demais e nada prática ou funcional pra Cinthia de hoje, uma das coisas que aprendeu na graduação foi justamente rever o que ela “verdadeiramente queria aprender”.
Já começando com essa frase de impacto, ela percebeu que toda a questão da aprendizagem e novas formas de lidar com suas vontades e desafios em busca do seu crescimento perpassa diversos caminhos e encontros ao longo da sua vida. A Resilia é um deles. Agora, recém contratada como Desenvolvedora no Nubank, os aprendizados dos últimos meses serão de extremo valor agregado. Descubra como nessa entrevista:
Você pode nos contar um pouco mais de quem era a Cinthia de 1 ano atrás? Como era a sua vida antes de encarar o desafio de mudar de área e começar do zero?
Eu sou formada em engenharia e trabalhei como engenheira nas obras do metrô de São Paulo durante 5 anos da minha vida. Apesar de achar divertido, andar de metrô de madrugada, vivenciar aquela experiência e ter minha responsabilidade com a cidade, eu estava em um ambiente que não era muito bom pra mim, um ambiente muito tradicional e que não me dava muita oportunidade de crescimento. Eu me via em um lugar muito nichado, em obras ferroviárias, sem conseguir poder usar aquelas experiências em qualquer outro lugar.
Foi aí que eu percebi que precisava de um tempo pra mim, passar um período me conectando comigo mesma. Decidi aprender inglês, passar um período fora do país e me aperfeiçoar. Quando eu voltei para o Brasil, no meio da pandemia, eu percebi que precisava de um emprego mais versátil, que me desse a oportunidade de trabalhar de qualquer lugar do mundo.
Nessa minha viagem, eu percebi que alguns amigos, mesmo sem diploma algum, sem faculdade, atuavam em T.I e estavam super bem na área. Enquanto eu, mesmo com diploma, tempo de experiência e cargo, não conseguia. Como eu sempre gostei de programação, eu decidi também seguir nessa área. As oportunidades e o que eu ouvi a respeito eram bastante animadoras e eu decidi tentar.
E o seu encontro com a Resilia? Como foi conhecer a proposta do curso e dar esse passo com a gente?
Eu conheci a Resilia através do meu namorado, que me mostrou o projeto da Turma Vamo AI, uma turma de Dados em parceria com o iFood. No processo, eu consegui chegar até a última fase, até as dinâmicas em grupo, mas não passei. Esse foi um momento que confesso que me deixou muito triste. Foi por isso que eu fiquei muito chateada, não sabia se iria dar certo. Já era início de 2021, com todas as inseguranças que eu tinha e já estava com aquela dúvida se valia a pena continuar nessa tentativa de mudança de área.
Até que, pouco tempo depois, chegou um e-mail da Resilia perguntando se eu não gostaria de tentar de novo. Eu fui convidada para a dinâmica de grupo direto e até mesmo sem acreditar muito, decidi participar só por tentar mesmo, ver no que ia dar.
E durante a Resilia? Almejando esses novos desafios para aprender online, como você se sentiu nesses últimos meses de aprendizagem intensa?
Olha, bem no começo, eu tinha um pouco de receio com esse negócio de aprendizagem online. Acho que eu tinha um preconceito, que até muita gente tem, sobre aprender de forma remota… Mas era mais uma dúvida de como seria passado o conhecimento, do que se daria certo ou não.
Na época que eu fiz faculdade, o Youtube não era tão educativo da forma que é hoje, mas muitas das coisas que eu consegui “pegar” foram com vídeos que em 5 minutos me ensinavam mais do que uma aula de um professor. Como eu já tinha começado a fazer alguns cursos online por conta, eu percebi que precisava de alguma coisa que me puxasse, que me cobrasse, justamente o que tive na Resilia!
E agora, após o curso. Quem é a nova Cinthia? O que você percebeu que mudou em você mesma depois dessa experiência?
Uma coisa que eu diria é que é engraçado porque essas mudanças obviamente não acontecem da noite pro dia, mas conforme vai passando o dia, você não percebe o quanto aconteceu até você realmente olhar pra trás. Eu acho que uma coisa que melhorou muito foi a minha inteligência emocional. Ainda não tá 100%, mas foi algo que eu percebi que melhorou MUITO — minha inteligência emocional, minha autoconfiança.
Hoje me sinto bem mais confiante pra falar, falar sobre minhas ideias, ajudar o pessoal. Isso é uma coisa que a Resilia me ajudou muito! Eu sempre fui uma pessoa bem comunicativa, mas depois do curso eu me sinto mais confiante pra toda essa parte: organizar o pensamento, dar e receber feedback, estar confiante em entrevistas… Tanta confiança que agora eu vou facilitar um módulo em uma Turma da Resilia! Coisa que nunca passou na minha cabeça antes, que eu nunca achei que fosse possível!
A parte tech então, nem se fala, acho que já é até esperado pelo curso. Foi na Resilia que eu pude não só aprender as tecnologias novas, como aprendi a aprender, aprendi a procurar as coisas. Hoje em dia eu me sinto mais confiante para trabalhar qualquer tipo de linguagem, não só JavaScript, mas todas as outras, principalmente porque a gente aprende a aprender e tem uma base sólida. Mais do que aprender uma só linguagem específica, até porque muitas grandes empresas acabam tendo sua própria linguagem, a Resilia me ensinou a ter a “cabeça de programadora”, saber onde pesquisar, onde buscar coisas novas.
Essas foram as coisas que a Resilia me ensinou e hoje eu sou com certeza uma nova Cinthia. Uma Cinthia mais firme, mais confiante, que aprendeu a lidar com os medos e inseguranças, apesar deles estarem presentes e sempre vão estar, mas hoje em dia eu sou uma pessoa mais confiante e que acredita mais em mim mesma.
Você pode contar um pouquinho de como foi ter participado da entrevista, o frio na barriga, a espera? De quais forma ter feito o curso influenciou na sua contratação?
Até antes da Resilia, antes mesmo de decidir o que eu queria fazer, eu já queria trabalhar no Nubank, porque é uma empresa que sempre foi colocada como muito boa de se trabalhar, super humana, super aberta. Eu via, acompanhava no Linkedin, eu já pensava em tentar qualquer vaga, mesmo como atendente, só porque eu queria entrar e talvez crescer lá dentro.
Mas eu sempre era barrada nas primeiras fases dos processos seletivos ou era incompatível em uma fase, então não conseguia seguir. Eu já estava até começando a me “despedir” dessa ideia, porque começar em Desenvolvimento é muito abrangente e eu não estava conseguindo.
Na última semana do curso eu participei de um processo seletivo do Nubank exclusivo para mulheres, decidi tentar e ver no que dava. Consistia em 3 fases principais, resolver um exercício aparentemente simples, até parecido com algo que a gente faz na Resilia — e a linguagem que eu escolhi foi o JavaScript. Eu precisei de muita resiliência para ir, procurar, voltar, tentar fazer o teste, procurar na internet, continuar tentando e aprendendo. A segunda fase também precisei usar muito do que vi no próprio curso, na resolução de problemas em grupo. Então eu me vi bem mais preparada!
Até que eu recebi a notícia de que eu tinha passado e eu fiquei super animada! Eu já assinei a documentação e agora estou pronta pra começar, em novembro, nessa empresa que eu tanto quis e que me preparei.
Belíssimo relato de resiliência e perseverança, Cinthia! E seguindo nessa linha, por último, mas não menos importante: o que você diria para alguém que está em dúvida em começar ou não o curso, se arriscar em uma nova carreira? Quais conselhos você daria baseado na sua jornada?
O que eu diria é para que você faça a mesma coisa que eu fiz: TENTAR! Mal não vai fazer, conhecimento nunca é de menos! Mas, brincadeiras à parte, assim, realmente a Resilia é um curso que vale muito à pena e que se você se dedicar, se você realmente se dedicar, algo muito bom vai sair disso.
Essa área é uma área de tecnologia muito boa, que está crescendo, mas que, principalmente, no curso você não vai aprender só a programar, mas vai te ensinar toda uma gama comportamental. E que, mesmo que você não entre na área de programação, vai te ajudar na sua carreira e na sua vida.
Assim como eu falei: na dúvida, vai lá e tenta, algo bom vai sair! Vale muito à pena tentar! O seu sucesso depende da sua dedicação e se você quer MESMO, você vai conseguir. A Resilia é o trampolim, aquela escada que vai te ajudar a subir, mas quem sobe é você!
Cinthia foi contratada pela Nubank há algumas semanas e já está nos últimos preparativos para começar no novo empego dos sonhos. Durante os seis meses de curso, mostrou sua participação ativa na Comunidade Resilia, tirando dúvidas, auxiliando os colegas e dando exemplo para todos ao redor. Por isso, hoje faz também parte do Time Resilia e será uma das facilitadoras da próxima turma do curso.
Cinthia Cantú é #Resiliente
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